A disseminação e o consumo de drogas ilícitas, nos mais de 90 municípios do Rio de Janeiro, já superaram o estado de problema de saúde pública — trata-se de uma verdadeira epidemia, particularmente em relação ao uso de crack, droga sintética de baixo custo para o dependente e com elevado potencial de adição. Toda droga pode levar ao vício, mas o crack vai além, promovendo um verdadeiro desastre social. Já são tristemente conhecidas, nas grandes cidades fluminenses, os espaços de degradação humana chamados “cracolândias”, onde a circulação e o uso do poderoso entorpecente são feitos a céu aberto. No Rio de Janeiro, tais regiões sem lei já se espalham por diversos bairros da capital e municípios da Região Metropolitana e outras localidades. 

Embora assustador quando mostrado pela imprensa, o problema passa despercebido por muitos que, diferentemente de mim, não convivem diariamente com as pessoas que estão nesses lugares. Afinal, a dependência química e seus múltiplos efeitos não são, apenas, assunto de segurança pública — ela afeta a saúde pública, onerando ainda mais o SUS; aumenta a violência e a sensação de insegurança; prejudica a economia, já que traz transtornos ao comércio, desvaloriza imóveis situados nas regiões mais afetadas e desestimula o turismo e os investimentos em nosso estado. Isso, sem se falar nos efeitos sobre a vida do dependente químico, já que a droga os afasta do convívio social, do estudo e do mercado de trabalho. 

Por mais de 20 anos, venho me preparando com trabalho duro, pesquisas científicas e uma atuação reconhecida em todo o Rio de Janeiro, com resultados visíveis e comprovados pela sociedade fluminense.